ST1 – As Independências do Brasil no Norte: movimentos políticos e atores sociais nas lutas pela emancipação política no Maranhão e Piauí (1822-1823)
Drª. Elizabeth Sousa Abrantes (Uema)
Dr. Yuri Givago Alhadef Sampaio Mateus (Uema)
As Independências do Brasil configuram-se nas lutas pela emancipação política nas diferentes regiões do país, com destaque para o Norte, onde os conflitos foram decisivos para a consolidação da unidade territorial do nascente império brasileiro. Este Simpósio tem por objetivo reunir pesquisas que tratem dos movimentos políticos na região e da participação dos diferentes atores sociais, como os livres pobres, escravizados, indígenas, libertos e as elites.
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ST2 – Comemorações, Tradições Nacionais e Monumentos no Brasil Imperial e Republicano
Dr. Marcelo Cheche (Uema)
Dr. Romário Basílio (Uema)
Me. Lucas Gomes Carvalho Pinto (PPGHIST/Uema)
Este simpósio tem como propósito reunir trabalhos e propostas de pesquisa em curso que
investiguem a relação entre comemorações históricas, tradições culturais, monumentos e a formação das narrativas identitárias nacionais durante os períodos imperial e republicano brasileiro. Após a Independência do Brasil, os anos seguintes testemunharam não apenas a consolidação do novo Estado, mas também a criação de uma identidade simbólica própria. Datas emblemáticas, como o 7 de setembro e o 12 de outubro, destacaram-se como marcos da emancipação recentemente conquistada, embora seu reconhecimento oficial por Portugal tenha ocorrido apenas em 1825. O ‘brado do Imperador’ e seu aniversário, marcado pela aclamação em 1822, assumiram significados diversos nos territórios que compunham o Brasil imperial, incluindo as províncias do Norte, anexadas ao império em 1823. Nessas regiões, outros eventos históricos igualmente relevantes moldaram a memória coletiva, como a adesão da vila de Parnaíba ao príncipe regente em 19 de outubro, a proclamação da independência de Oeiras em 24 de janeiro e a Batalha do Jenipapo em 13 de março, no Piauí, bem como o 28 de julho no Maranhão. Já durante o período republicano as comemorações ou silenciamentos sobre a independência já são objetos de pesquisas, tendo essas e outras datas no centro do debate. Este simpósio visa a captar não apenas esses registros históricos, mas também a examinar criticamente a memória coletiva e as narrativas construídas em torno da integração das províncias do Maranhão e Piauí ao Império do Brasil, assim como os arranjos políticos nacionais e locais nas comemorações no período republicano. Além disso, estamos interessados em receber contribuições que investiguem outros espaços nacionais, especialmente em relação a outras províncias e seus respectivos processos de construção identitária.
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ST3 – Imprensa, sociedade e culturas políticas no Império brasileiro
Drª Raíssa Cirino (COLUN/UFMA)
Dr. Roni César Andrade de Araújo (UFMA)
Drª Edyene Moraes dos Santos (UFMA)
O simpósio tem como objetivo discutir o processo de construção do Império brasileiro, analisando as nuances de uma sociedade heterogênea e multicultural, considerando a importância e contribuição da imprensa como porta-voz da complexa e multifacetada cultura política do período.
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ST4 – Religião no século XIX: conexões e globalidades
Dr. Ítalo Domingos Santirocchi (UFMA)
Me. Pryscylla Cordeiro Rodrigues Santirocchi (UFMG)
O ST propõe discutir o tema da religião, em seus diferentes aspectos (institucionais, normativos, devocionais, práticas cotidianas, etc), a partir da perspectiva historiográfica das histórias conectadas. Para além de suas lógicas e interesses próprios, as religiões estão intimamente envolvidas em processos políticos, econômicos, socioculturais tanto no nível local como no global. Tais níveis se articulam e entrecruzam, nas relações internas de uma região ou país, como em projetos que conectam diversos espaços no mundo. As religiões tem a capacidade de formar redes globais de difusão de ideias, costumes, visões de mundo, que superam os recortes nacionais e étnicos, criando verdadeiras comunidades internacionais. No século em que os Estados-Nação e os nacionalismos tiveram grande relevância, as religiões permaneceram como instrumentos de ligação entre diferentes países e continentes, fortalecidas por trânsitos humanos ao redor do globo e encontros entre diferentes culturas religiosas. Tais intercâmbios, produziram diálogos, mesclas, adaptações, tensões, resistências e conflitos.
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ST5 – História, Igreja e Política: arranjos, reformas e resistências no Brasil do século XIX
Dr. Marcelo de Sousa Neto (UESPI)
O presente Simpósio Temático tem como objetivo discutir o impacto do fenômeno religioso sobre o contexto histórico brasileiro no século XIX, ressaltando as múltiplas relações existentes entre Estado, Igreja e sociedade. Desta forma, busca-se discutir suas relações, suas formas de aliança e disputas, de composição e resistências durante o regime do padroado, destacando as manifestações anticlericais e as tentativas reformistas ultramontanas. São bem-vindas, ainda, contribuições que problematizem as relações entre Igreja católica e outras manifestações de religiosidades no Brasil, privilegiando discursos, práticas, personagens e instituições religiosas.
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ST6 – Aparelhos de repressão e movimentos de resistência nas ditaduras contemporâneas
Me. Leonardo Leal Chaves (CEIS20/Universidade de Coimbra)
Me. Priscilla Piccolo (CEIS20/Universidade de Coimbra)
O século XX da história ocidental foi profundamente marcado pela ascensão de regimes ditatoriais. Na Europa, destacam-se o nazismo, o fascismo, o franquismo e o salazarismo. Na América Latina, as ditaduras militares, que se consolidam a partir dos anos 1960. Nessa perspectiva, esse simpósio temático será destinado a trabalhos que se dedicam a tais regimes, privilegiando estudos voltados para ações de aparelhos de repressão e movimentos de resistência
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ST7 – A militarização da questão agrária brasileira: as relações de cumplicidade entre Estado, empresariado e aparelhos de repressão
Drª Monica Piccolo (Uema)
Drª Lidiane Friderichs (Uema)
Partindo do pressuposto fundamental que o processo de expropriação e repressão que se abateu sobre os camponeses durante o período da ditadura civil-militar brasileira pode ser entendido por meio da investigação entre torno da cumplicidade entre empresários e Estado, esse simpósio temático propõe-se a constituir-se como um espaço de discussões e de compartilhamento de pesquisas que tenham como tema: os mecanismos legais que viabilizaram a constituição dos latifúndios; as engrenagens do aparelho de repressão movimentado durante a ditadura e a organização e ação dos movimentos de resistência no mundo rural.
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ST8 – Ciências e Saúde Pública como Revoluções no Brasil do século XX: Intelectuais, Instituições e Ideologias
Dr. Leonardo Dallacqua de Carvalho (PPGHIST/Uema)
Uma análise do Brasil no século XX atravessa as transformações no campo das Ciências e da Saúde Pública. Políticas de vacinação, saneamento, educação sanitária e a criação de instituições, como o Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP), o Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde (SUS), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e a Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA), representam esforços para repensar o desenvolvimento, tecnologia e saúde no país. Intelectuais, cultura, instituições de ensino e ideologias desempenharam papéis fundamentais nessas revoluções na saúde pública e nas ciências nacionais. Trabalhos que problematizem as representações e transformações do país por meio das Ciências e da Saúde Pública são muito bem-vindos.
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ST9 – A Ditadura civil-militar no eixo norte/ nordeste: a História local/regional como instrumento de compreensão das capilaridades do contexto ditatorial
Me.Josieuder Silva Pereira (PPGHIST/Uema)
Me. Paulo Leandro da Costa Moraes Mendes (PPGHIST/Uema)
O presente simpósio temático busca reunir trabalhos que se proponham a pensar a Ditadura civil-militar para além de temáticas já consagradas no centro-sul do país e que, portanto, permitam uma reflexão sobre as capilaridades do contexto ditatorial em suas múltiplas espacialidades e especificidades. Nesse sentido, privilegiam-se os estudos que busquem pensar a história local/regional como instrumento de ampliação da própria compreensão da complexidade da história nacional, conforme já apontava o trabalho clássico de Janaina Amado (1990). Diante do exposto, este simpósio busca dar destaque à novos estudos historiográficos que evidenciem os desdobramentos da ditadura civil-militar no eixo norte/nordeste, visando compreender as especificidades históricas e os impactos regionais por meio do debate interdisciplinar e crítico-reflexivo sobre a ditadura e seu legado nas dinâmicas político-econômicas, sociais e culturais na atualidade.
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ST10 – “Vozes da Resistência: Mulheres, Homossexuais, Indígenas, Negros e o Ensino de História na Ditadura Militar Brasileira”
Me. Joyce Lopes (PPGHIST/UEMA)
Me. Jefferson Maciel (IEMA)
O Simpósio temático propõe uma análise das formas de resistência e do papel desempenhado por mulheres, homossexuais, indígenas e negros durante a Ditadura Militar no Brasil. Visando preencher lacunas históricas e quebrar o silêncio em torno dessas narrativas, se propõe a explorar essa temática. Busca a promoção de discussões que destaquem a importância de novas perspectivas na compreensão desse período da história política brasileira. O simpósio acolherá trabalhos que abordem as relações de gênero, sexualidade, classe social e raça, além de reflexões sobre o ensino de história, visando ampliar o debate e promover uma visão mais abrangente e inclusiva da história nacional.
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ST11 – O ensino sobre a ditadura civil-militar no Maranhão em perspectiva.
Me. Werbeth Serejo Belo (PPGHIST/Uema)
Me. Drielle Souza Bittencourt (SEDUC)
A História como disciplina escolar tem sido discutida por diversos estudiosos que se dedicam à exaustiva pesquisa de diversos elementos que podem auxiliar no aprimoramento do ensino de História. Várias questões têm sido debatidas há tempos, como: uso das fontes em sala de aula, a interdisciplinaridade, o papel do professor de História, introdução de elementos midiáticos no ensino de História, entre outros. Tratando-se da nossa História recente, no que diz respeito ao período da ditadura civil-militar, são necessários trabalhos e pesquisas, pois essa memória necessita ser constantemente revisitada, tanto pelos eventos traumáticos, para que nunca mais sejam repetidos, quanto pela influência que a dinâmica desse período tem na nossa História atual, não apenas no eixo sul-sudeste, mas sim em todo Brasil, por isso é tão necessário analisar a ditadura civil-militar na perspectiva das histórias locais. Logo, visto a grande influência que teve no estado do Maranhão, é necessário compreendê-la em seus aspectos políticos, econômicos e sociais, seja enfatizando a atuação estatal, seja enfatizando movimentos de resistência. Assim, tendo como eixo norteador a noção de mediação didática como fundamento do redimensionamento dos estudos acadêmicos no âmbito da educação básica a fim de promover a produção do conhecimento histórico em sala de aula dialeticamente ao que se tem debatido nas universidades, este simpósio temático tem como objetivo central debater pesquisas acerca do ensino de história sobre a ditadura civil-militar no Maranhão, sendo aceitos trabalhos que debatam sobre metodologias, uso de fontes, jogos, relatos de experiências, bem como propostas de produtos educacionais acerca do ensino sobre a ditadura civil-militar no estado.
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ST12 – Jovens Pesquisadores.
Me. Jéssica Sampaio (PPGHIST/Uema)
Me. Samara Almeida (PPGHIST/Uema)
Me. William Braga (PPGHIST/Uema)
Este ST tem o objetivo de proporcionar um espaço de diálogo e trocas acadêmicas para graduandos/as que estão desenvolvendo pesquisas no âmbito de iniciação científica ou trabalhos de conclusão de curso e para pós-graduandos/as. O simpósio busca reunir diversas áreas do conhecimento, abrangendo períodos e espaços temporais que não se limitem aos séculos XIX e XX, como os períodos de história antiga e medieval, história dos sertões, épocas coloniais, entre outras. Por meio deste, visamos debater e problematizar os trabalhos que estão sendo desenvolvidos, trocar experiências de pesquisa, perspectivas teóricas e metodológicas.
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